Livros com História

Quantos romances históricos marcaram as nossas vidas?

 

"OS TRÊS MOSQUETEIROS" 

A obra:

“Os Três Mosqueteiros” é um típico romance de capa-e-espada, repleto de aventuras, mas com referências históricas sólidas relativas à época em que se situa a narrativa: o séc. XVII francês, reinado de Luís XIII e do todo-poderoso ministro do rei, o Cardeal de Richelieu. O protagonista, D'Artagnan, proveniente da pequena nobreza da Gasconha, dirige-se a Paris, com a bênção do pai e uma carta de apresentação para o chefe dos Mosqueteiros, corpo de elite dos guardas do rei. Este é o inico para uma série de aventuras que o jovem e fogoso D´Artagnan vai viver, nem sempre com a consciência das consequências. A começar pela forma como conhece três mosqueteiros do Rei, com os quais consegue marcar duelo em simultâneo:  Athos, Porthos e Aramis. De opositores num duelo a amigos, os quatro vão imortalizar grandes aventuras ao serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana de Áustria. No final D' Artagnan atinge o seu objetivo e torna-se Mosqueteiro.
A narrativa apareceu como folhetim no jornal Le Siècle de março a julho de 1844, e face ao sucesso alcançado foi editado como livro, ainda em 1844.

O autor:

Alexandre Dumas em 1855
 Alexandre Dumas, Pai ( 1802- 1870),  foi um romancista francês de grande sucesso criador de personagens e histórias que gerações sucessivas de leitores amaram. Mais recentemente algumas das suas histórias chegaram ao cinema e até inspiraram desenhos animados.
“Os Três Mosqueteiros” é sem dúvida a sua obra mais conhecida, até mais do que a sua sequela “Vinte Anos depois” e “O Visconde de Bragelonne”. 
Mas Alexandre Dumas escreveu muitas obras históricas, como “A Rainha Margot” o “Colar da rainha”, centrado num escândalo que marcou o reinado de Maria Antonieta, ou “O Conde de Monte Cristo”, também de grande sucesso.

 

A história e a História
Alexandre Dumas misturou personagens reais com outras completamente ficcionadas. Mas mesmos as personagens históricas como o rei e a rainha de França, o duque de Buckingham ou o Cardeal  de Richelieu foram tratadas pelo escritor tal como ele o entendeu. Assim, por exemplo, fez do ministro do rei, Richelieu, uma personagem sombria ainda mais temível do que o histórico Ministro que contribuiu para a firmação do absolutismo régio em França. D' Artagnan, existiu  realmente ou melhor Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan (1611- 1673) nobre originário da Gasconha, e que serviu a coroa francesa durante a menoridade de Luís XIV e depois da maioridade deste, como capitão dos Mosqueteiros da Guarda. Alexandre Dumas teve conhecimento da sua existência através de uma obra, escrita como sendo as memórias de D´Artagnan (na realidade   uma obra escrita posteriormente e publicada  em 1700, que mistura detalhes reais com muitas fantasia). Dumas refere-se a esta inspiração no prefácio do seu livro.

E ainda:

Livro recomendado para o 3º ciclo, no âmbito do Plano Nacional de Leitura. Também recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.

 

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