A Pré-História como se lá estivéssemos...
Ficha técnica:
- A Guerra do fogo, La Guerre du Feu, no título original data de 1981 e foi realizado pelo realizador francês Jean Jacques Annaud, baseado no livro de J.H. Rosny. Coproduzido pela França e o Canadá e interpretado por Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman e Nameer El-Kadi, entre outros. O argumento por Gérard Brach,
- Óscar de Melhor Caracterização, os Césares de Melhor Filme e Melhor Realizador, sendo ainda nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro do ano.
- Filmado no Canadá, Escócia, Islândia e Quénia.
- O antropólogo Desmond Morris, elaborou as coreografias de gestos e a linguagem corporal; Anthony Burgess criou a linguagem primitiva do filme.
Sinopse:
Há 80 000 anos, uma tribo primitiva só sabe conservar o fogo mas não produzi-lo. Dadas as potencialidades que este domínio representa: calor, segurança, utilização técnica, é um bem precioso e a sua perda leva a que o chefe da tribo escolha os guerreiros mais capacitados para o recuperar.
Este é o inicio de uma aventura que mostra a evolução dos nossos antepassados, no plano tecnológico, cultural e relacional.
Apontamento:
Por um lado o A Guerra do Fogo apresenta situações de grande credibilidade e mostra-nos a forma como viviam as tribos de caçadores recoletores nómadas (procura de alimento, fabrico de instrumentos, domínio e uso do fogo, relações no grupo) e deixa-nos imaginar como terão decorrido os aspetos mais importantes da nossa evolução: a aquisição da linguagem articulada, a manifestação de sentimentos e afetos, a organização de casais fixos, o desenvolvimentos de estruturas complexas de pensamento que terão produzidos os primeiros reguladores sociais e as primeiras manifestações religiosas.
Mas atenção não se trata de um filme cientifico. É uma recriação ficional do nosso passado comum que se inspira nos conhecimentos sobre a evolução da nossa espécie mas não os respeita totalmente.
Veja:
A Guerra do Fogo in Artigos de apoio
Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult.
2019-06-18 00:09:16]. Disponível na Internet:
O Príncipe do Egito
Ficha
Técnica:
Título original: “The Prince of Egypt”. Realização:
Brenda Chapman, Simon Wells, Steve Hickner. Vozes de Michele Pfeiffer, Ralph
Fiennes, Val Kilmer. Animação, Musical da DREAMWORKS, EUA, 1998, Cores, 99 min.
Sinopse:
A
história começa por se centrar na vida luxuosa e despreocupada de dois
príncipes, filhos do Faraó Seti. Mas um dos jovens, Moisés, não tarda a
descobrir a sua verdadeira origem: ele é um Hebreu, e os Hebreus são escravos
no Egito. Depois de compreender o que o levou, recém-nascido, ao palácio do
faraó e o drama do seu povo, revoltado, Moisés mata um homem. Profundamente perturbado,
abandona a sua vida de príncipe para descobrir, no deserto, o seu verdadeiro
propósito: ele foi escolhido pelo Deus dos Hebreus para conduzir o seu povo de
volta à Terra prometida.
Era uma vez o
Egito:
Inspirado
na história dos Hebreus no seu episódio de cativeiro no Egito o filme
mostra-nos aspetos muito interessantes da civilização egípcia assim como da
vida das tribos de pastores seminómadas.
Por
outro lado o confronto dramático entre Moisés e o seu irmão adotivo Ramsés
permite entender muitas diferenças entre uma religião politeísta, em que o
faraó é considerado um deus vivo e o monoteísmo dos Hebreus unidos pela crença
num Deus único de cuja vontade Moisés se torna o instrumento.
Para uso em sala
de aula:
- · Permite a abordagem de conteúdos relativos ao Domínio “Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações - contributos das civilizações urbanas

- · Ficha de sistematização de ideias
Para aguçar o
apetite:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-27657/trailer-19489191/
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